terça-feira, 8 de novembro de 2011

A zona histórica de Paço de Arcos em completa erosão

A melhor maneira de explicar (ou ilustrar, mais própriamente) esta tese será fazer desfilar testemunhos fotográficos. Aí vão:

- as vedações, avisando do perigo de derrocada;










- as mais variadas degradações, que acrescentam ’fenómenos’ tais como ocupações perigosas, seja por grupos de delinquentes nas mais diversas activiades, seja por ‘populações’ indesejáveis que acarretam sérios perigos para a saúde pública;   


























- e as palmeiras, ‘tadinhas’, sem direito a tratamento ou cuidados mínimos! será que se portaram mal?








- e a ‘bomba’ da Cipol? Vai morrer em esboroamento, ou ser incluída em roteiro turístico?




- e o “pobre” José de Castro a assistir impotente a tudo isto;



  
- com o prometido e reprometido Auditório neste estado. Palavras para quê?  



- até parece (??????) que vai seguir a saga do garboso (em tempos doutros Senhores) Pavilhão Jardim, outrora quase que ‘ex-libris’ desta terra para quem passeava pela marginal, e não resistia aparar para apreciar a calmaria dum frondoso jardim com vista para o mar (com barcos e tudo);





- por falar em saudosismos e coisas que nos são queridas, falta referir o Palácio; oxalá não nos defraudem com as negociatas costumeiras. Os indígenas já estão á beira dum ataque de nervos, se exageram isto ainda acaba mal, digo eu, na minha santa inocência;





- mas, para que haja obra completa, não foi esquecido um ’nado-morto’;




- talvez com uma intenção de constatar a barbaridade de estacionamento semi-selvagem nas suas ‘fuças’. Semi porque a edilidade (quem será?) construiu acessos ao dito cujo, mas depois trancou a entrada, nada resolveu, e, para variar,vai deixando passar o tempo na vã esperan ça que o ditado cumpra a promessa (‘otempo tudo resolve’). Com diria o meu amigo Paco “Santa Madre de Dios”, assim a modos de insulto;







- mas, ainda, para que nem tudo sejam más notícias, revelam-se aqui, em primeira mão, o início das obras para o futuro metropolitano de Paço de Arcos;




- no meio de todo este negativo arrazoado (gostaria que fosse diferente), resta uma elegia aos teimosos que não perdem o sentido da tradição, do dever para com o próximo (ou a memória colectiva). 

Senhoras e Senhoras os vossos aplausos:




  
Conhecemos o defensivo argumento de que há proprietários e outras responsabilidades em equação, mas há que convir que os ‘fregueses’ só são tolos enquanto não lhes apalpam os ‘ditos cujos’, e já estamos em pleno abuso;
Para que conste, sem rebuços:
A SEGURANÇA E O INTERESSE PÚBLICOS NÃO SE NEGOCEIAM, NÃO SE COMPADECEM QUE MANOBRAS POLITIQUEIRAS E DE INTERESSES MESQUINHOS E/OU PRIVADOS.



ESTÃO ACIMA DE TUDO E DE TODOS.



1 comentário:

  1. Uma tristeza aquilo que o Amigo aqui nos mostra, é caso para dizer: quem te viu e quem te vê, Paço de Arcos está hoje a pagar o preço daquilo que se designou por progresso, e que afinal se veio a verificar que foi um sonho.
    Quando para aí fui morar no inicio de Janeiro de 1969, esta Terra fervilhava de Gente e Comércio, hoje percorro o outrora coração da Terra e quase não se vê ninguém.
    Um abraço
    Virgílio

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