segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O País surrealista

Paço de Arcos, 30 de Janeiro de 2012.
Alguma entidade supra-nação, decidiu que queria fazer obras de instalação de condutas de gás natural, para determinada 'obra'.
Não que não houvessem na zona diversas residências com gás natural instalado.
Mas a urgência era tal (o porquê fica no saco) que não coordenou, atempadamente, com a Junta de Freguesia, com alguma das polícias, com os moradores, com os proprietários dos estabelecimentos da zona; resultado: o caos.
A Câmara Municipal de Oeiras admitiu ter conhecimento, ponto final parágrafo.
Resultado, todo o tipo de incómodos para toda a gente, incluindo o trânsito por uma via única (diversas vezes entupida), com a arrogância dum dito encarregado de obra mal-disposto.
Consequências? O habitual! Népia!
Vejam:







Não há pachorra





A preservação da espécie

Para que conste este Belenense não se limita a cantar feitos passados.
Pelo contrário tenho pugnado pala continuação da estirpe belenense, perpetuando-a.
É assim que em 3 filhos, só um 'descarrilou' por influências estranhas. Coisas!!
Mas, naturalmente, a saga continua.
A continuidade, posso dizer com toda a garantia, está assegurada.


O Guilherme começou assim


E tomou-lhe o gosto



Entretanto ia nadando nas extintas piscinas




Depois tratou de ajudar a convencer o primo Duarte


Para consubstanciar a continuidade à espécie, começou no andebol aos 4 anos, 
até que a secção em Belém ruiu.




Ainda disputou um torneio em Benavente, organizado pelo Clube local, na equipa de bambis do Belenenses.



Onde ganhou o prémio de juventude, com direito a foto em publicação Belenense.

Com a falência das actividades "excêntricas" em Belém (felizmente em recuperação), houve que dar continuidade desportiva, com o objectivo óbvio de regressar ás cores (que até são as mesmas) que importam. A solução óbvia era, e foi, o Paço de Arcos, por sinal também muito decadente.
Assim, este atleta está em laboração no andebol de Paço de Arcos e no futebol de Oeiras. O próximo passo será a natação do Belenenses que entretanto recuperou nas piscinas do Jamor.

E foi assim que no fim de semana último o jovem regressou a este pavilhão,


para disputar com a camisola do Paço de Arcos, o primeiro de um sucessão de torneios (encontro inverno de minis) organizados pela Federação de Andebol, que envolvem uma quantidade apreciável de clubes e organizações desportivas, e umas centenas de pequenos atletas.


















O Paço de Arcos












O Belenenses


 






Pormenor do Paço de Arcos - Queijas

 





A equipa do Queijas



 

 Pormenores do 'perigoso' jogo
                              Paço de Arcos - Belenenses



O torneio vai prosseguir nos dias 11 e 25 de Fevereiro e 10 e 24 de Março, respectivamente no Liceu Passos Manuel, Pavilhão Jesus Correia (Escola Secundária de Paço de Arcos), Municipal de Odivelas e Escola Quinta de Marrocos (?), sempre a começar ás 10 da manhã (claro).

As equipas envolvidas são:
                                
                                    - Belenenses
                                    - Paço de Arcos
                                    - Benfica
                                    - Sporting
                                    - Passos Manuel
                                    - Odivelas
                                    - Josefa de Óbidos
                                    - Mafra
                                    - Sobralinho
                                    - Queijas
                                    - Ginásio Clube
                                    - 1º Dezembro
                                    
Se quiserem entreter-se um pouco, e apreciar o que é a verdadeira competição, vão ver.
A função é fazer homens. Podem ver o que dirigentes, treinadores, árbitros fazem para ensinar o conceito desporto e respeito pelo próximo. Muito interessante. Assim acredito que estaremos no bom caminho. 
Haja alguém
Como vêem o resultado é o que menos importa. Nem faço a mínima ideia. Como a grande maioria dos presentes. É o que queremos ensinar ás nossas crianças.


Saudações Belenenses, e façam-me o favor de serem felizes.





























Uma palavrinha ao FCP

Ontem perderam em Barcelos por 3 a 1.
Nada que não se esperasse há uns tempos. E não por falta de qualidade dos principais intérpretes.
Antes por excesso de provincianismo de actores que têm enormes espelhos em casa, daqueles que não lhes permite ver mais nada. Uma infelicidade.
O mesmo provincianismo que não permite o FCP 'dar o salto' para o nível (real, não aparente) dos melhores clubes mundiais.
O mesmo provincianismo que o seu presidente insiste em declamar constantemente, como, por exemplo, ácerca da transferência do Falcao para o Atlético de Madrid - vai dar um passo atrás na sua carreira - afinal parece que quem deu um passo atrás foi o FCP.
Ontem aos setenta minutos dizia eu aos meus amigos: aposto que no fim do jogo o Vítor Pereira vai dizer que a culpa da derrota é do árbitro - bruxo.
Mas até me enganei, porque também foi dos jogadores, que não tiveram atitude.
O mesmo Vítor Pereira que disse, aquando da tomada de poder, que o trabalho e o êxito da época anterior se devia a ele mais que ao Vilas Boas. Só contaram para você!
A técnica de esconder a cabeça na areia está ultrapassada á muito tempo, excepto lá pelas bandas do Dragão, ao que parece.
Este boneco d'A Bola explica bem:



Para quem não saiba, ou tenha memória curta, aqui vai um  pequeno exemplo das consequências do caciquismo provinciano, neste caso apenas o reflexo do que se passava fora do campo, a todos os níveis.




Em desporto como na vida, é preciso saber ganhar e saber perder. 
São regras básicas de convivência social. 
Mas o Porto, segundo palavras do sábio presidente do FCP, é um imenso bordel. São todos filhos da 'dita cuja' e assumidos. 
(Aqui tenho que pedir desculpa aos verdadeiros Portuenses, que, naturalmente não se revêm nestas diatribes de muito mau gosto). 
Cada qual sabe de si e Deus de todos. 
O que é preocupante é a exportação que essa gente vai fazendo de alguns esteriotipos completamente indesejáveis.
É o país que temos.

Ainda há salvação; venham para o Belenenses. 
Aqui tratamos toda a gente com urbanidade independente de resultados. 
Coisa rara, bem sei, mas existe - aqui.
Tenho dito.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O meu tributo ao Rei

Eusébio é único.

Depois de gente como Vasco da Gama, Camões e Amália, é quem mais contribuiu para o bom nome de Portugal.


Único porque jovem iletrado, chegou á metrópole há mais de meio século, apenas sabendo (e bem) dar pontapés na bola.


Hoje 'dá cartas' a tudo quanto é gente neste país e pelo mundo fora.
Modesto, realista, simpaticamente educado; um exemplo para todos nós,

sábado, 21 de janeiro de 2012

Vitória estrondosa do Belenenses sobre o Atlético

Completamente verdade, só que foi em 1948. 7 a 1 na Tapadinha. Nunca mais foram gente (o meu lado faccioso a manifestar-se)


Jogaram pelo Atlético - Correia; Rosário e Abreu; Armando Carneiro, Pereira e José Lopes; Barbosa, David, Gregório, Rogério e Caninhas.

Pelo Belenenses jogaram - Sério; Vasco e Serafim; Rebelo, Feliciano e David (outro?); Nunes, Vicente, Sidónio, Pinto de Almeida e Narciso. 

E agora? Já se lembram das torres de Belém?

Desta vez a história foi outra. O jogo foi no José Gomes da Reboleira - a Tapadinha está sem recursos, a menos que haja entrada forte de dinheiro, que se prevê muito complicado - o jogo decorreu equilibrado, com 'déficit' de qualidade técnica, mas o Belenenses pôde sobrepor-se por vontade dos jogadores e competência do Zé Mota. E lá somamos 3 pontos a caminho da glória (????).

 Resultado 0 - 2, golos de algum defesa 'atlético' na própria baliza e do Abel Camará

Aqui fica para a história (mais recente):


.

Jogador em destaque, o 'benfiquista' Miguel Rosa, que sente a camisola (azul) como poucos.

Tema de conversa nos mentideros a equipa B do Benfica na próxima temporada. Com o advento da eleição do novo Presidente da Liga de Futebol, passarão algumas equipas a poder inscrever equipas B na Orangina. Tal facto invalidará a sobrevivência de outras equipas, como o Atlético, nesta matéria dependente das segundas linhas benfiquistas, pelo menos nos (bons) moldes desta época. Lamenta-se, mas há que encontrar formas autónomas de sobrevivência.

Recordo-me que há muitos anos houve um projecto nascido no Restelo, para unir as duas equipas, criando um grupo mais forte, com denominação que referisse Lisboa Ocidental (julgo eu, mas posso estar enganado). Por qualquer razão o projecto abortou. Talvez por bairrismo exageradamente exacerbado, o que me não admiraria. Sei que o pensamento por trás da ideia era justamente os tempos difíceis que se avizinhavam - já nessa altura.

Em todo o caso.............
Honra aos vencidos, que bem merecem, apesar da extrema agressividade física posta no jogo.

PS: Fui convenientemente apalpado á entrada como qualquer potencial terrorista que se preze; eu e todos os outros, mas, ainda assim, sempre se ouviram uns petardos a estoirar na claque atlética aquando dos golos Belenenses.Porquê? Qual a 'mensagem'? Um ganda mistério para mim, pobre (e, quiçá, estúpido mortal).


E agora 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mais uma "banhada" de Belém

Quem queira seguir o meu blog tem acesso a estas informações e muito mais, mas ainda assim, "à cause des mouches" como diria o meu particular amigo Scoffoni, vou realçar uns quantos eventos de fervor Belenense, nem que seja para contrariar a tendência actual.
Aí vai:


1)    Estádio Nacional, 6 de Maio de 1951
       Belenenses 2 - São Paulo Futebol Clube 4

O segundo bilhete será de um jogo não identificado, disputado no mesmo ano 



Em pé - José Sério, António Figueiredo, Francisco Rocha, Raul Figueiredo, Henrique Silva, António Feliciano, Serafim das Neves, Frade, Inácio Rebelo e Joaquim Caetano.
Em baixo - Mário Rui, José Maria Pedroto (esse mesmo), Francisco André, Mendes e Narciso Pereira.

DESAFIO
                    Quem eram as 'Torres de Belém'?


2)    2ª jornada da mui prestigiada Taça Maia Loureiro, 
        Estádio Nacional, 17 de Setembro de 1952
        Belenenses 3 - F.C. Porto 3. 
        Data histórica para o desporto Nacional e do Belenenses em particular »»» estreia do Matateu.


2ª jornada do torneio de abertura B.S.B.P. (Benfica, Sporting, Belenenses, Porto)
Estádio Nacional, 21 de Setembro  
Belenenses 4 - Porto 0
Assim jogou o Belenenses:

José Sério
Francisco Rocha, Henrique Silva, Fortunato Amorim
António Feliciano, Inácio Rebelo
José Dimas, António Castela, Palhares, Matateu e Martins.                                                                                                



3)    Inauguração do Estádio do Restelo
       23 de Setembro de 1956


1º jogo internacional e nocturno no Estádio do Restelo
25 de Setembro de 1956
Belenenses 2 - Stade de Reims 0
Assim jogou o Belenenses

José Pereira (o pássaro voador)
Pires, Moreira, Carlos Silva
Raul Figueiredo, Vicente
Dimas, Di Pace, Miranda, Matateu e Tito

Marcaram Miranda e Matateu


4)    Jogo do Campeonato Nacional 1956/57, no Restelo, 


Campeonato Nacional 1957/58, Estádio José Alvalade
5 de Janeiro de 1958
Sporting 3 - Belenenses 2
Assim jogou o Belenenses

José Pereira 
Pires, Moreira, Carlos Silva
Paz, Vicente
Tito, Mendes, Matateu, Vítor Silva e Bezerra


5)    Exemplar de bilhete de ingresso dos anos 50



Festa Nacional a Vicente Lucas, que perdera um olho em acidente automóvel
Estádio do Restelo, 22 de Janeiro de 1967
Belenenses 4 - Atlético 3
Pelé, o rei, convidado a jogar pelo Belenenses, não pôde vir. Em seu lugar veio Ivair, o príncipe.
Matateu jogou pelo atlético, marcou dois golos, e foi largamente aplaudido.
Assim jogou o Belenenses

José Pereira
Bernardino, Rodrigues, Murça
Alberto Luís, Canário
Da Silva, Alfredo, Simões, Ivair e Godinho

No outro jogo da noite, Benfica e Sporting empataram a um golo.

O Presidente da República, Américo Thomaz, assistiu à festa de Vicente. 
Foram distribuídas 22 taças com o nome de Vicente Lucas.



6)    Para terminar (quase) fica aqui a memória duma das boas equipas que representou o Belenenses 
       sempre dignamente


Para que conste:

Em cima - Gomes, Freitas, Esteves, Cardoso, Alfredo Quaresma e Manuel Rodrigues
Em baixo - Adelino, Ernesto, Walter, Laurindo e Luciano


Termino mesmo, deixando uma boa imagem e uma boa sugestão


O temível remate de Matateu que acertou nas redes 218 vezes na 1.ª Divisão


Uma verdadeira manifestação de bom gosto

    







O Sr. Presidente da República, Américo Thomaz, assistiu à festa de Vicente. Foram distribuídas 22 taças com o nome de Vicente Lucas, para serem entregues aos vencedores de alguns jogos." In "Clube de Futebol «Os Belenenses» - Datas e factos memoráveis de 1919 a 1999" de Ana Linheiro

























         

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os meus bichinhos de estimação (cont.)


Para actualização da da informação anterior sobre esta matéria, sempre vos digo que a reestruturação do aquáio de água salgada de Milfontes está concluída, aguardanmdo apenas a entrada de habitantes provenientes da foz do rio Mira.




A p+reparação (ambientação) do espaço está a cargo duns quantos camarões e duas anémonas bem comportadas.




Vou aproveitar esta oportunidade para vos deixar uns vídeos mais competentes do aquário nº 2 de água doce Milfontes).





E para terminar vou-vos mostrar uma história de amor que presenciei no aquário grande.

Devido a uma quebra de abastecimento eléctrico, coisa infelizmente muito fraquente por aquelas bandas, o aquário terá estado vários dias sem renovação de oxigénio na água (unica explicação plausível), originando que o (a) óscar albino tenha ficado em dificuldades respiratórias, recuperadas com a intervenção no equipamento.

No entretanto o outro óscar não deixou de lhe fazer companhia, protegendo e animando.






Uma vez recuperado, eventualmente ainda um pouco debilitado, não deixou de ser atenciosamente acompanhado pelo outro óscar.





LINDO!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os meus bichinhos de estimação


                       
Se não leu o meu perfil, sempre lhe digo que sou um aquariofilista militante, de há muitos anos a esta parte.
Por essa razão, os meus bichinhos de estimação são, preferencialmente, os de aquário.

È, assim , que em minha casa  há lugar para 7 aquários, de dicersas dimensões, desde os 400 litros até ao litro. Como certamente imaginam, tenho peixes de toda a espécie e ‘condições’; água salgada, tropical e fria, água doce, tropical e fria. Passo a apresentá-los;

i)            200 litros de água quente salgada (PA s1);



Um belo casal de molinésias


O peixe porco sem medo da moreia


Os 'enfermeiros' do aquário


O 'sugador' dos corais


Linda anémona


A moreia em tratamento - extracção de parasitas


O 'peixe burro' á sombra das anémonas autócnes 


Um par de taínhas em formação, e em formação


Esta foi baptizado de 'antena'


O camarão, rei do espaço próprio


Molinésias primas (duas fêmeas)


O modesto ouriço-do-mar

vejam






ii)          200 Litros de água quente doce (PA d1);








iii)        55 Litros de água quente salgada (PA s2);


Um bonito par de cromis azuis


Os palhacitos de volta da anémona preferida 


O peixe-porco em 'conversa' com o bodião


Os dois casais em confratrnização


Os camarões reprodutores


O bodião em espera


O cromi macho em pose com a anémona preferida






iv)         20 Litros de água quente salgada (PA s3);


Um camarão 'gigante'


O peixe porco primo do outro


O polvinho á procura do que se coma


A 'patroa' sargueta





v)           7 Litros de água fria doce (PA d2);


A nadar para os juncos


Em exibição, ou procura de restos


Em pose quase pornográfica


A fugir do flash


vi)         4,5 Litros de água fria doce (PA d3);


Á procura de depósitos alimentícios


A fugir da agitação


Em pose


vii)       0,8 Litros de água fria doce (PA d4).


Sempre calmo e tranquilo


Na minha qualidade de não plebeu, ex quase imigrante, tenho um apartamento em Vila Nova de Milfontes a que vou criteriosamente, no mínimo, duas vezes por mês. Aí, como imaginam, tenho mais aquários, a saber;

i)            450 litros de água quente doce (Mil d1);



O mais agressivo - pequeno mas malandro


Um óscar bem vistoso


'Sugador' voraz


A piranha da família                         


o óscar (quase) albino


Visitando as 'instalações'


O sugador em pose

O conjunto




ii)          120 litros de água quente doce (Mil d2);






iii)        200 litros de água fria doce (Mil d3);







iv)         30 litros de água fria salgada (Mil s1);


                               (em reestruturação)


Naturalmente que esta fobia está a ser devidamente transmitida aos netos (porque dos filhos só um se ‘especializou), com relativo sucesso.







Independentemente da continuidade, ando a conjecturar a hipótese, se ‘competente’, de me candidatar ao guiness:




Porquê?
Temperatura da àgua 25º/26º; salinidade 1,024/5.
Convivem alegremente peixes e crustáceos de água fria, água quente, água salgada, água doce, rio e mar. Tal como a vegetação e outros invetebrados.
E esta, Hem!!!!! Merece Guiness – penso eu de que!!!!