terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Uma gaivota voava.....

Muitos se lembrarão o que esta frase recorda.
As minhas filhas cansavam os circunstantes de trautear estes versos.
E as gaivotas voavam,



A história (das gaivotas da nossa terra) é soberanamente rica, mas hoje até elas pousaram,


Mas a memória não falhará, e no fim alguém vai ter que pagar pela morte dos sonhos (poético, não é?)

As canções com destaque para os versos da Ermelinda Duarte:

Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.






http://www.youtube.com/watch?v=_WrRsjDKyGg&feature=related


E mais duas só para a gaivota, pássaro bonito e independente - completamente


http://www.youtube.com/watch?v=GcEZtblTWSc&feature=related




Sem outros comentários, 'para bom entendedor, meia palavra basta', deixo-vos aqui, a finalizar,


o pensamento do verdadeiro Gaivota, O Fernando Capelo:





Aqui será a areia fina...a falésia...onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, depois voltar a voar entre o azul do mar e o azul do céu.


                                                             sempre em azul (sem riscas)





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