segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
"Os Companheiros da Alegria"
Este País está definitivamente 'desandado'.
Morreu IGREJAS CAEIRO. Não fora uma preocupação diária de saber o que se passa no mundo, e tinha-me passado ao lado.
Para os senhores da imprensa é muito mais correcto falar das barbaridades várias - matou, roubou, das asneiras inqualificáveis dos nossos políticos (???), das troikas, das socialites diversas, enfim, de tudo quanto é "disgusting", do que recordar homens de estatura única, que ajudaram a fazer o país agora esboroado por gente que nem gente é, por homens pequeninos (não beberam chá em pequeninos, diziam os antigos) que não merecem o nosso respeito, nem de longe, e que, consequentemente, não poderão figurar na história deste País, a par de gente grande, de alma, de estatura moral, de educação e preparação cívica, de amor pelo próximo.
E as entidades? os responsáveis públicos'. Guardemos a mágoa para outras diatribes, que hão-de vir (é que eles comem-se uns aos outros, como na selva), porque estaremos cá para ver, e reagir conforme nos aprouver.
Morreu IGREJAS CAEIRO. Não fora uma preocupação diária de saber o que se passa no mundo, e tinha-me passado ao lado.
Para os senhores da imprensa é muito mais correcto falar das barbaridades várias - matou, roubou, das asneiras inqualificáveis dos nossos políticos (???), das troikas, das socialites diversas, enfim, de tudo quanto é "disgusting", do que recordar homens de estatura única, que ajudaram a fazer o país agora esboroado por gente que nem gente é, por homens pequeninos (não beberam chá em pequeninos, diziam os antigos) que não merecem o nosso respeito, nem de longe, e que, consequentemente, não poderão figurar na história deste País, a par de gente grande, de alma, de estatura moral, de educação e preparação cívica, de amor pelo próximo.
E as entidades? os responsáveis públicos'. Guardemos a mágoa para outras diatribes, que hão-de vir (é que eles comem-se uns aos outros, como na selva), porque estaremos cá para ver, e reagir conforme nos aprouver.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
o (des)acordo ortográfico
Certamente que os meus queridos visitantes já tiveram inúmeras oportunidades de ver e constatar as divergências formais, culturais e práticas relativamente ao propagado 'Acordo Ortográfico'.
Por mim, ninguém duvide, sou frontalmente contra. Porque a língua não é estática, mas evolui, por assimilação natural, nunca por decreto ou imposição, qualquer que ela seja.
Sempre assim foi, sempre assim será, nesta ou em qualquer outra língua.
Muito poderia explanar sobre a matéria, mas outros, bem mais consequentes o têm feito.
Apenas pretendo contar um pequeno episódio jocoso, relacionado e já muito antigo.
Anos 60, ainda debutantes. Um grupo de jovens 'malandros' da ocasião, há falta de outros motivos, discutiam altas horas da madrugada (deviam ser férias de verão), nas permissas do jardim de Paço de Arcos, política (não havia ninguém à escuta) estratégica. E, enquanto uns 'peroravam' sobre a aliança atlântica da NATO, suas consequências e objectivos (a base da discussão era quem pagava o quê, e quem mandava em quem), outros preocupavam-se com as coisas mais terrenas.
A aliança designava-se "Pacto Atlântico". Um dos participantes, mais distraído, 'desemcabrestou' ás tantas, um discurso (competente) sobre o fenómeno da existência, ainda, se bem problemática, de patos no oceano atlântico. Como é de calcular, o resto da 'maralha' ficou entre o estarrecido, o confuso e o jocoso, tendo em vista de onde vinha a intervenção.
Como se constata, já nos idos anos 60 a confusão grassava na nossa língua - pacto vs pato.
nota: a pedido posso identificar o 'distraído'
Por mim, ninguém duvide, sou frontalmente contra. Porque a língua não é estática, mas evolui, por assimilação natural, nunca por decreto ou imposição, qualquer que ela seja.
Sempre assim foi, sempre assim será, nesta ou em qualquer outra língua.
Muito poderia explanar sobre a matéria, mas outros, bem mais consequentes o têm feito.
Apenas pretendo contar um pequeno episódio jocoso, relacionado e já muito antigo.
Anos 60, ainda debutantes. Um grupo de jovens 'malandros' da ocasião, há falta de outros motivos, discutiam altas horas da madrugada (deviam ser férias de verão), nas permissas do jardim de Paço de Arcos, política (não havia ninguém à escuta) estratégica. E, enquanto uns 'peroravam' sobre a aliança atlântica da NATO, suas consequências e objectivos (a base da discussão era quem pagava o quê, e quem mandava em quem), outros preocupavam-se com as coisas mais terrenas.
A aliança designava-se "Pacto Atlântico". Um dos participantes, mais distraído, 'desemcabrestou' ás tantas, um discurso (competente) sobre o fenómeno da existência, ainda, se bem problemática, de patos no oceano atlântico. Como é de calcular, o resto da 'maralha' ficou entre o estarrecido, o confuso e o jocoso, tendo em vista de onde vinha a intervenção.
Como se constata, já nos idos anos 60 a confusão grassava na nossa língua - pacto vs pato.
nota: a pedido posso identificar o 'distraído'
O meu contributinho para a clarificação política em Portugal - quem é quem
Subscrevo aqui, por completo, este 'aliviar de consciência' do mui ilustre (e por isso arredado) Baptista Bastos. Produziu em palavras sábias o meu pensamento.
Não é mal-querença. é, tão simplesmente, a constatação de uma atitude permanente, duma fuga ás responsabilidades (suas) como se o mundo fosse uma corja de ignorantes pacóvios que, mandatóriamente, apenas lhes compete abanar a cabeça (cima a baixo, claro).
Por mim estou cansado, da política arrogante, sem tino, e, pior que tudo, lesiva do povoléu abstracto que só ouve bacoradas e se consome na tradicional característica portuguesa de 'ir em frente' não importa que contrariedade.
Não envolve este 'desarrincanço' nenhuma desculpa, antes pelo contrário, dos políticos de primeira linha que se seguiram. Foi, tão só, uma expiral de progressão aritmética incompetente, arrivista, falaciosa, mafiosa, ao pior estilo sul-americano (com desculpa aos ditos cujos - aprendizes de feiticeiros), exponencialmente multiplicadora. Como diria a minha avózinha, rapariga extraordinariamente perspicaz na aplicação dos antigos ditados, - atrás e mim virá quem de mim bom fará.
Meus amigos, há que suportar com o estoicismo herdado de valentes antepassados (os nossos, porque os deles dependeram de outra estirpe que me recuso a identificar/classificar), as agruras que este bando de malfeitores nos impõem.
CAVACO SILVA
A pátria, estarrecida,
assistiu, nos últimos dias, à declaração de pobreza do dr. Cavaco, e aos ecos
dessa amarga e pungente confissão.
O gáudio e o
apoucamento, a crítica e a repulsa foram as tónicas dominantes das emoções.
Os blogues, aos
milhares, encheram-se de inauditos gozos, e a Imprensa, grave e incomodada,
não deixou de zurzir no pobre homem.
Programas de
entretenimento matinal, nas têvês, transformaram o coitado num lázaro
irremissível.
Até houve um peditório,
para atenuar as suas preocupações de subsistência, com donativos entregues no
Palácio de Belém.
Porém, se nos
detivermos, por pouco que seja, no dr. Cavaco e na sua circunstância
notaremos que ele sempre assim foi: um portuguesinho no Portugalinho.
Lembremo-nos desse cartaz hilariante, aposto em tudo o que era muro ou parede, e no qual ele aparecia, junto de um grupo de enérgicos colaboradores, sob o extraordinário estribilho: "Deixem-nos trabalhar!"
Cavaco governava pela
primeira vez e os publicitários colocaram-no e aos outros em mangas de camisa
arregaçadas.
Os humoristas de
serviço rilharam os dentes, de gozo, mas a época não era propícia à ironia.
O País tornou-se numa
espécie de imagem devolvida do primeiro-ministro: hirto, um espeque rígido,
liso, um carreirinho de gente cabisbaixa.
O respeitinho é muito lindo: essa marca d'água do salazarismo regressava para um país que perdera a noção do riso, se é que alguma vez o tivera.
Cavaco resulta desse
anacronismo que fede a mofo e a servidão.
É um sujeito de
meia-tijela, inculto, ignorante das coisas mais rudimentares, iletrado e,
como todos os iletrados, arrojado nas afirmações momentâneas.
As suas
"gaffes" fazem história no anedotário nacional.
É um Américo Tomás tão
despropositado, mas tão perigoso como o original.
Manhoso, soube aproveitar o momento vazio, no rescaldo de uma revolução que também acabou no vazio.
Os rios de dinheiro
provindos de Bruxelas, e perdulariamente gastos, durante os infaustos anos
dos seus mandatos,
garantiram-lhe um lugar de aplauso nas consciências desprotegidas dos portugueses.
Este apagamento da
verdade está inscrito, infelizmente, numa Imprensa servida por estipendiados,
cuja virtude era terem o cartão do partido.
Ainda hoje essa endemia
não foi extirpada.
Repare-se que, fora
alguns escassos casos isolados, ainda não foi feita a crítica aos anos de
Cavaco e das suas trágicas consequências políticas, ideológicas, morais e
sociais.
Há uma falta de coragem
quase generalizada, creio que explicada pela teia reticular de cumplicidades,
envolvendo poderes claros e ocultos.
A mediocridade da personagem é cada vez mais evidente.
E se, no desempenho das
funções de primeiro-ministro, foi sustentado pela falsa aparência de el
dourado, devido aos dinheiros da Europa, generosamente distribuídos por
amigos e prosélitos, como Presidente da República é uma calamidade afrontosa.
Tornou o lugar
desacreditante e desacreditado.
Logo no primeiro dia da sua entrada no palácio de Belém, o ridículo até teve música.
Um país espavorido
assistiu, pelas televisões, sempre zelosas e apressuradas, àquela cena do dr.
Cavaco, mãos dadas com toda a família, a subir a rampa que conduz ao Pátio
dos Bichos, e ao interior do edifício.
Um palácio que não
merecia recolher tal inquilino.
Mas ele é mesmo assim:
um portuguesinho no Portugalinho, um inesperadamente afortunado algarvio, sem
história nem grandeza, impelido para o seu peculiar paraíso.
A imagem da subida da
ladeira possui algo de ascensão ao Olimpo, com aquelas figuras muito felizes,
impantes, formais, intermináveis.
Mas há nisto um
panteísmo marcadamente ingénuo e tolo, muito colado a certa maneira de ser
portuguesinho e pobrezinho: tudo em inho, pequenininho, redondinho.
Cavaco nunca deixou de ser o que era.
Até no sotaque que não
perdeu e o leva a falar num idioma desajeitado; no inábil que é; no piroso
corte de cabelo à Cary Grant; no embaraço que sente quando colocado junto de
multidões ou de pessoas que ele entende serem-lhe "superiores."
Repito: ele não dispõe
de um estofo de estadista, e muito menos da condição exigida a um Presidente
da República.
O discurso da sua pobreza resulta de todas essas anomalias de espírito.
Ele tem sido um
malefício para o País.
É ressentido,
rancoroso, vingativo, possidónio e brunido de mente.
Mas não posso deixar de
sentir, por este pobre homem, uma profunda compaixão e uma excruciante
piedade.
b.bastos@netcabo.pt |
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Fim -de-semana CDPA
O desastre completo. A pique, como o País.
No hóquei levámos 4 a 1 do Académica de Espinho (adversário á partida acessível) que nos deixaram a 2 pontos da descida, onde nos mantemos pela quarta jornada consecutiva, com panorama bem escuro.
Já no andebol, 'a coisa já está preta'. O Alto do Moinho, adversário que apesar do resultado ainda se mantém um ponto atrás, 'pregou-nos com um concludente 29-21. Dois pontinhos separam-nos do último lugar.
Aqui, ainda resta a esperança das escolas, que andam bem animadas. Desta vez os bambis defrontaram-se com Benfica, Josefa de Óbidos (Passos Manuel B) e Passos Manuel (A), nas permissas do Liceu Passos Manuel. Perderam com os bem mais poderosas Benfica e Passos Manuel (ambos infestados de minis - categoria superior), mas foram capazes de vencer (apesar das limitações) o Passos Manuel B.
Nestas categorias o resultado é o que menos interessa, mas registe-se o garbo e desportivismo (exemplar dos PA) dos pequenos atletas, que não terá sido convenientemente secundado por alguns papás que insistem em trazer para estas festas (é disto que se trata) paranóias inexplicáveis.
É o País que vamos tendo. Nem sempre foi assim. É pena.
No hóquei levámos 4 a 1 do Académica de Espinho (adversário á partida acessível) que nos deixaram a 2 pontos da descida, onde nos mantemos pela quarta jornada consecutiva, com panorama bem escuro.
Já no andebol, 'a coisa já está preta'. O Alto do Moinho, adversário que apesar do resultado ainda se mantém um ponto atrás, 'pregou-nos com um concludente 29-21. Dois pontinhos separam-nos do último lugar.
Aqui, ainda resta a esperança das escolas, que andam bem animadas. Desta vez os bambis defrontaram-se com Benfica, Josefa de Óbidos (Passos Manuel B) e Passos Manuel (A), nas permissas do Liceu Passos Manuel. Perderam com os bem mais poderosas Benfica e Passos Manuel (ambos infestados de minis - categoria superior), mas foram capazes de vencer (apesar das limitações) o Passos Manuel B.
Nestas categorias o resultado é o que menos interessa, mas registe-se o garbo e desportivismo (exemplar dos PA) dos pequenos atletas, que não terá sido convenientemente secundado por alguns papás que insistem em trazer para estas festas (é disto que se trata) paranóias inexplicáveis.
É o País que vamos tendo. Nem sempre foi assim. É pena.
O anfitrião
A secular recepcionista
O aquecimento
O garboso Paço de Arcos
Pormenor do jogo com o Passos Manuel A
Pormenor do jogo com o Passos Manuel B
Pormenor do jogo com o Benfica, vencedor do torneio
Pose do protagonista da 'Perservação da espécie'
Este torneio - quadrangular - insere-se numa louvável iniciativa Federação de Andebol de Portugal, com uma série de torneios, sempre quadrangulares, a disputar por mais de uma dezena de equipas, em diversos pavilhões, Paço de Arcos, Passos Manuel, Restelo, Municipal de Odivelas, Escola Quinta de Marrocos, entre outros.
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