segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Um grito de revolta vai ecoando pelo País








 


GOVERNANTES PERSEGUEM E DISCRIMINAM
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS




Exijo respeito e equidade na distribuição dos sacrifícios!
A REVOLTA ESTÁ INSTALADA


PRIMEIRO, FORAM ESTES:
Prometeram o paraíso, mas deixaram um purgatório.



                         


Através de uma máquina de propaganda bem oleada (paga com os nossos impostos), iniciaram a campanha de desacreditação e estigmatização dos funcionários públicos, criando a clivagem social que hoje se verifica.


Durante vários anos, com a preciosa ajuda dos media, comentadores e economistas neoliberais, manipularam dados oficiais e bombardearam os trabalhadores do Estado com mentiras e calúnias, reduzindo a escombros a imagem e a autoestima desses trabalhadores.

Em simultâneo, congelaram salários e carreiras, reduziram as comparticipações da ADSE, retiraram direitos constantes dos contratos de trabalho e impuseram um absurdo sistema de avaliação (SIADAP) que impede as progressões durante 10 anos – Actualmente, na função pública, só é possível atingir o topo da carreira após 100 anos de serviço.

Para além disso, aumentaram os descontos para a ADSE e CGA – transformando os trabalhadores do Estado nos cidadãos que mais descontam em Portugal –, e atiraram com muitos deles para a mobilidade especial (um sistema de desemprego encapotado).

Com tanta perseguição, em poucos anos, empobreceram os funcionários públicos e reduziram o poder de compra respectivo (estima-se que, durante a vigência destes governantes, a função pública tenha perdido cerca de 17% do poder de compra).

Terminaram a campanha, cortando os salários 3,5% a 10% (média 5%), sem se importarem com a falta de equidade, com a injustiça e com a inconstitucionalidade dessa medida.






Apesar de tantos sacrifícios não resolveram os problemas do país e, POR IMPOSIÇÃO DOS BANQUEIROS,acabaram por pedir um empréstimo (resgate) de milhões de euros.

Resultado:
 PORTUGAL LEVOU COM A TROIKA!



                                        

E, no fim, com o país totalmente à deriva, demitiram-se.

Ou seja, os sacrifícios não serviram para nada!


DEPOIS, VIERAM ESTES:


Derrubaram os anteriores, prometeram mundos e fundos e, em poucos meses, transformaram a função pública num inferno.



   


Durante a campanha eleitoral, prometeram que não cortariam os salários dos funcionários públicos, e Passos Coelho declarou mesmo, de forma perentória, que a ideia de cortar os subsídios de férias ou de Natal era um DISPARATE.



  Lembram-se?


Porém, assim que tomaram posse, anunciaram o corte de metade do subsídio de Natal (14.º mês) de todos os trabalhadores portugueses, provocando, por arrasto, mais uma redução nos vencimentos da função pública.


Passado pouco tempo, comeram mais queijo e decidiram manter o corte médio de 
5% nos salários, acrescentado o tal DISPARATE aos sacrifícios já impostos. Ou seja, para além dos cortes nos salários… 


DECIDIRAM 
ROUBAR OS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL (13.º e 14.º MESES) AOS TRABALHADORES DO ESTADO E AOS PENSIONISTAS.


Resultado: devido à crescente perda do poder de compra, aos congelamentos, ao aumento dos descontos e à redução dos salários, 
os funcionários públicos, em dois anos, perderam cerca de 30% dos seus rendimentos, e agora vão perder mais dois salários (mais14%).






Também estes, inebriados pelas suas ideias neoliberais e sempre apoiados por grupos oligarcas, não se importaram com a injustiça, com a falta de equidade e com a inconstitucionalidade das suas medidas.


Até se esqueceram que “os subsídios de Natal e de férias são inaliáveis e impenhoráveis” (redação do art.º 17.º do Decreto-Lei n.º 496/80, de 20 de Outubro, aprovado e publicado pelo Governo de Francisco Sá Carneiro).

Para se justificar, Passos Coelho veio mesmo afirmar que os funcionários públicos ganham mais do que os privados, o que, como provam estudos e dados oficiais, 
é mais uma mentira ostensiva e um insulto aos trabalhadores do Estado(estudos credíveis e bem fundamentados concluem precisamente o contrário).




  Mais… 


Miguel Relvas declarou publicamente que os 13.º e 14.º meses dos trabalhadores das câmaras municipais vão servir para pagar as dívidas das autarquias, como se agora os trabalhadores fossem obrigados a pagar do seu bolso os gastos dos municípios.


Ou seja, para este, os funcionários das autarquias vão ter de pagar, por exemplo, a construção e manutenção de escolas, a construção de vias, passeios e demais infraestruturas, os serviços de abastecimento de água ou a recolha do lixo que os outros fazem
. 



                        GENIAL!

ATÉ CUSTA A ACREDITAR, MAS É VERDADE! 


E ainda gozam com a nossa cara! Aprovaram recentemente o Orçamento do Estado às gargalhadas!






Em suma, tal como os anteriores, estes também decidiram alimentar a clivagem social e esmagar os funcionários públicos, mostrando sem rodeios e com total descaramento, 
que os direitos descritos na Constituição Portuguesa (a lei fundamental do país) só são válidos para os portugueses que trabalham no setor privado.


E não ficarão por aqui!... Brevemente vão alegar mais buracos e derrapagens para reduzir novamente os salários e eliminar quaisquer subsídios que ainda subsistam. Só vão descansar quando os funcionários públicos estiverem a viver no osso e nos limites da sobrevivência. 


NO MEIO, APARECEM ESTES:


Têm receitas e soluções para tudo, mas não resolvem nada.







Com uma retórica enfadonha, cheia de números e percentagens, passam a vida a defender mais cortes nos salários e mais redução no poder de compra da função pública, como se os cortes já efetuados ou anunciados não fossem suficientes.

PARA ESTES,
 OS TRABALHADORES DO ESTADO SÃO APENAS UMA DESPESA E UM PESO PARA O PAÍS.


Esquecem-se de que estão a falar de cidadãos e trabalhadores portugueses que ganham salários em troca do seu trabalho, que pagam os impostos respetivos (os únicos que, de certeza, não fogem ao fisco), e que, tal como os outros, têm famílias e o direito de viver em Portugal.



                           

                        

Medina Carreira, para além de comparar os direitos constitucionais a uma refeição indigestatrata os funcionários públicos por “essa gente”, mostrando um autentico desprezo por estes cidadãos.

Mira Amaral e Eduardo Catroga, enfim!... Esses não se cansam de pedir mais sacrifícios e todos sabemos como eles se sacrificam.


Ferraz da Costa, um trabalhador incansável, está sempre a insistir que a função pública tem de trabalhar mais, mesmo com cortes nos salários e sem os subsídios de férias e de Natal.


Mas, será que estas criaturas não sabem que a escravatura foi abolida, no Século XVIII, em Portugal e na Europa?



                                    

Há muitos outros que podiam figurar neste grupo, mas estes já são suficientes para justificar a indignação e a revolta que actualmente dominam os funcionários públicos, os pensionistas e as suas famílias.

E AINDA HÁ ESTES:

São egoístas, covardes e chicos espertos.




   

São cidadãos anónimos que se escondem atrás dos computadores e andam pelos fóruns online dos jornais e redes sociais da internet, emitindo opiniões depreciativas e discriminatórias sobre os funcionários públicos.


Inebriados pelo seu egoísmo e estupidez natural, estão convencidos que irão viver melhor à custa dos sacrifícios dos outros.

Designam os trabalhadores do Estado por “gentalha”, “cambada”, “escumalha”, etc., e aplaudem entusiasticamente todas as medidas dos governantes, desde que, é claro, as medidas não os afectem.

Estes energúmenos egoístas são o fruto da campanha de estigmatização iniciada por José Sócrates e agora fortemente alimentada por Passos Coelho e por muitos comentadores dos media.

Esquecem-se que foram os funcionários públicos que lhes deram assistência quando nasceram, que lhes deram instrução primária, secundária e universitária, que os socorrem, tratam e operam quando adoecem, que zelam pela segurança deles, que lhes asseguram os direitos legais e judiciais, que constroem e mantêm as infraestruturas públicas que lhes dão conforto, que lhes darão de comer se tiverem fome, que recolhem o lixo que fazem e que os protegerão ou socorrerão em caso de sinistro ou catástrofe, com risco da própria vida.

É por causa de tudo isto que estamos fartos…


É PRECISO GRITAR 
“BASTA”!


Os funcionários públicos são portugueses como os outros e merecem respeito. 
São pessoas e cidadãos. Não são escravos de ninguém, nem estão a mais neste país.



       

Estes governantes estão a tirar a qualidade de vida, a dignidade, a honra e o bom nome dos funcionários públicos. Estão a destruir os serviços públicos e atirar com os seus trabalhadores para o desespero, para a fome e para a pobreza.

Por causa destes governantes, os trabalhadores do Estado até já DEIXARAM DE TER DIREITOS CONSTITUCIONAIS .

AGORA, A CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA – A LEI FUNDAMENTAL DO PAÍS – SÓ SE APLICA AOS PRIVADOS.




                        

O ÚNICO GOVERNANTE QUE, ANTES DESTES, CORTOU OS SALÁRIOS DA FUNÇÃO PÚBLICA FOI OLIVEIRA SALAZAR E NÃO CHEGOU A TANTO!






Exijo respeito, justiça e equidade na distribuição dos sacrifícios!


A REVOLTA ESTÁ INSTALADA

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"Os Companheiros da Alegria"

Este País está definitivamente 'desandado'.

Morreu IGREJAS CAEIRO. Não fora uma preocupação diária de saber o que se passa no mundo, e tinha-me passado ao lado.

Para os senhores da imprensa é muito mais correcto falar das barbaridades várias - matou, roubou, das asneiras inqualificáveis dos nossos políticos (???), das troikas, das socialites diversas, enfim, de tudo quanto é "disgusting", do que recordar homens de estatura única, que ajudaram a fazer o país agora esboroado por gente que nem gente é, por homens pequeninos (não beberam chá em pequeninos, diziam os antigos) que não merecem o nosso respeito, nem de longe, e que, consequentemente, não poderão figurar na história deste País, a par de gente grande, de alma, de estatura moral, de educação e preparação cívica, de amor pelo próximo.

E as entidades? os responsáveis públicos'. Guardemos a mágoa para outras diatribes, que hão-de vir (é que eles comem-se uns aos outros, como na selva), porque estaremos cá para ver, e reagir conforme nos aprouver.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

o (des)acordo ortográfico

Certamente que os meus queridos visitantes já tiveram inúmeras oportunidades de ver e constatar as divergências formais, culturais e práticas relativamente ao propagado 'Acordo Ortográfico'.
Por mim, ninguém duvide, sou frontalmente contra. Porque a língua não é estática, mas evolui, por assimilação natural, nunca por decreto ou imposição, qualquer que ela seja.
Sempre assim foi, sempre assim será, nesta ou em qualquer outra língua.

Muito poderia explanar sobre a matéria, mas outros, bem mais consequentes o têm feito.

Apenas pretendo contar um pequeno episódio jocoso, relacionado e já muito antigo.

Anos 60, ainda debutantes. Um grupo de jovens 'malandros' da ocasião, há falta de outros motivos, discutiam altas horas da madrugada (deviam ser férias de verão), nas permissas do jardim de Paço de Arcos, política (não havia ninguém à escuta) estratégica. E, enquanto uns 'peroravam' sobre a aliança atlântica da NATO, suas consequências e objectivos  (a base da discussão era quem pagava o quê, e quem mandava em quem), outros preocupavam-se com as coisas mais terrenas.

A aliança designava-se  "Pacto Atlântico". Um dos participantes, mais distraído, 'desemcabrestou' ás tantas, um discurso (competente) sobre o fenómeno da existência, ainda, se bem problemática, de patos no oceano atlântico. Como é de calcular, o resto da 'maralha' ficou entre o estarrecido, o confuso e o jocoso, tendo em vista de onde vinha a intervenção.

Como se constata, já nos idos anos 60 a confusão grassava na nossa língua - pacto vs pato.


nota: a pedido posso identificar o 'distraído' 

O meu contributinho para a clarificação política em Portugal - quem é quem


Subscrevo aqui, por completo, este 'aliviar de consciência' do mui ilustre (e por isso arredado) Baptista Bastos. Produziu em palavras sábias o meu pensamento.

Não é mal-querença. é, tão simplesmente, a constatação de uma atitude permanente, duma fuga ás responsabilidades (suas) como se o mundo fosse uma corja de ignorantes pacóvios que, mandatóriamente, apenas lhes compete abanar a cabeça  (cima a baixo, claro).

Por mim estou cansado, da política arrogante, sem tino, e, pior que tudo, lesiva do povoléu abstracto que só ouve bacoradas e se consome na tradicional característica portuguesa de 'ir em frente' não importa que contrariedade.  

Não envolve este 'desarrincanço' nenhuma desculpa, antes pelo contrário, dos políticos de primeira linha que se seguiram. Foi, tão só, uma expiral de progressão aritmética incompetente, arrivista, falaciosa, mafiosa, ao pior estilo sul-americano (com desculpa aos ditos cujos - aprendizes de feiticeiros), exponencialmente multiplicadora. Como diria a minha avózinha, rapariga extraordinariamente perspicaz na aplicação dos antigos ditados, - atrás e mim virá quem de mim bom fará.

Meus amigos, há que suportar com o estoicismo herdado de valentes antepassados (os nossos, porque os deles dependeram de outra estirpe que me recuso a identificar/classificar), as agruras que este bando de malfeitores nos impõem.    


CAVACO SILVA 

A pátria, estarrecida, assistiu, nos últimos dias, à declaração de pobreza do dr. Cavaco, e aos ecos dessa amarga e pungente confissão.
O gáudio e o apoucamento, a crítica e a repulsa foram as tónicas dominantes das emoções.
Os blogues, aos milhares, encheram-se de inauditos gozos, e a Imprensa, grave e incomodada, não deixou de zurzir no pobre homem.
Programas de entretenimento matinal, nas têvês, transformaram o coitado num lázaro irremissível.
Até houve um peditório, para atenuar as suas preocupações de subsistência, com donativos entregues no Palácio de Belém.
Porém, se nos detivermos, por pouco que seja, no dr. Cavaco e na sua circunstância notaremos que ele sempre assim foi: um portuguesinho no Portugalinho.

Lembremo-nos desse cartaz hilariante, aposto em tudo o que era muro ou parede, e no qual ele aparecia, junto de um grupo de enérgicos colaboradores, sob o extraordinário estribilho: "Deixem-nos trabalhar!"
Cavaco governava pela primeira vez e os publicitários colocaram-no e aos outros em mangas de camisa arregaçadas.
Os humoristas de serviço rilharam os dentes, de gozo, mas a época não era propícia à ironia.
O País tornou-se numa espécie de imagem devolvida do primeiro-ministro: hirto, um espeque rígido, liso, um carreirinho de gente cabisbaixa.

O respeitinho é muito lindo: essa marca d'água do salazarismo regressava para um país que perdera a noção do riso, se é que alguma vez o tivera.
Cavaco resulta desse anacronismo que fede a mofo e a servidão.
É um sujeito de meia-tijela, inculto, ignorante das coisas mais rudimentares, iletrado e, como todos os iletrados, arrojado nas afirmações momentâneas.
As suas "gaffes" fazem história no anedotário nacional.
É um Américo Tomás tão despropositado, mas tão perigoso como o original.

Manhoso, soube aproveitar o momento vazio, no rescaldo de uma revolução que também acabou no vazio.
Os rios de dinheiro provindos de Bruxelas, e perdulariamente gastos, durante os infaustos anos dos seus mandatos,
garantiram-lhe um lugar de aplauso nas consciências desprotegidas dos portugueses.
Este apagamento da verdade está inscrito, infelizmente, numa Imprensa servida por estipendiados, cuja virtude era terem o cartão do partido.
Ainda hoje essa endemia não foi extirpada.
Repare-se que, fora alguns escassos casos isolados, ainda não foi feita a crítica aos anos de Cavaco e das suas trágicas consequências políticas, ideológicas, morais e sociais.
Há uma falta de coragem quase generalizada, creio que explicada pela teia reticular de cumplicidades, envolvendo poderes claros e ocultos.

A mediocridade da personagem é cada vez mais evidente.
E se, no desempenho das funções de primeiro-ministro, foi sustentado pela falsa aparência de el dourado, devido aos dinheiros da Europa, generosamente distribuídos por amigos e prosélitos, como Presidente da República é uma calamidade afrontosa.
Tornou o lugar desacreditante e desacreditado.

Logo no primeiro dia da sua entrada no palácio de Belém, o ridículo até teve música.
Um país espavorido assistiu, pelas televisões, sempre zelosas e apressuradas, àquela cena do dr. Cavaco, mãos dadas com toda a família, a subir a rampa que conduz ao Pátio dos Bichos, e ao interior do edifício.
Um palácio que não merecia recolher tal inquilino.
Mas ele é mesmo assim: um portuguesinho no Portugalinho, um inesperadamente afortunado algarvio, sem história nem grandeza, impelido para o seu peculiar paraíso.
A imagem da subida da ladeira possui algo de ascensão ao Olimpo, com aquelas figuras muito felizes, impantes, formais, intermináveis.
Mas há nisto um panteísmo marcadamente ingénuo e tolo, muito colado a certa maneira de ser portuguesinho e pobrezinho: tudo em inho, pequenininho, redondinho.

Cavaco nunca deixou de ser o que era.
Até no sotaque que não perdeu e o leva a falar num idioma desajeitado; no inábil que é; no piroso corte de cabelo à Cary Grant; no embaraço que sente quando colocado junto de multidões ou de pessoas que ele entende serem-lhe "superiores."
Repito: ele não dispõe de um estofo de estadista, e muito menos da condição exigida a um Presidente da República.

O discurso da sua pobreza resulta de todas essas anomalias de espírito.
Ele tem sido um malefício para o País.
É ressentido, rancoroso, vingativo, possidónio e brunido de mente.
Mas não posso deixar de sentir, por este pobre homem, uma profunda compaixão e uma excruciante piedade.



b.bastos@netcabo.pt

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Fim -de-semana CDPA

O desastre completo. A pique, como o País.
No hóquei levámos 4 a 1 do Académica de Espinho (adversário á partida acessível) que nos deixaram a 2 pontos da descida, onde nos mantemos pela quarta jornada consecutiva, com panorama bem escuro.
Já no andebol, 'a coisa já está preta'. O Alto do Moinho, adversário que apesar do resultado ainda se mantém um ponto atrás, 'pregou-nos com um concludente 29-21. Dois pontinhos separam-nos do último lugar.
Aqui, ainda resta a esperança das escolas, que andam bem animadas. Desta vez os bambis defrontaram-se com Benfica, Josefa de Óbidos (Passos Manuel B) e Passos Manuel (A), nas permissas do Liceu Passos Manuel. Perderam com os bem mais poderosas Benfica e Passos Manuel (ambos infestados de minis - categoria superior), mas foram capazes de vencer (apesar das limitações) o Passos Manuel B.
Nestas categorias o resultado é o que menos interessa, mas registe-se o garbo e desportivismo (exemplar dos PA) dos pequenos atletas, que não terá sido convenientemente secundado por alguns papás que insistem em trazer para estas festas (é disto que se trata) paranóias inexplicáveis.
É o País que vamos tendo. Nem sempre foi assim. É pena.



        O anfitrião


A secular recepcionista


  O aquecimento



O garboso Paço de Arcos 


Pormenor do jogo com o Passos Manuel A 


Pormenor do jogo com o Passos Manuel B 


Pormenor do jogo com o Benfica, vencedor do torneio


Pose do protagonista da 'Perservação da espécie'


 Este torneio - quadrangular - insere-se numa louvável iniciativa Federação de Andebol de Portugal, com uma série de torneios, sempre quadrangulares, a disputar por mais de uma dezena de equipas, em diversos pavilhões, Paço de Arcos, Passos Manuel, Restelo, Municipal de Odivelas, Escola Quinta de Marrocos, entre outros.